O amor, sempre o amor.

Este ano o nosso amor, desde o primeiro encontro, na sala de aula do Cursinho Anglo Latino, completa sessenta e seis anos e desde o dia em que nos casamos, sessenta anos.

Dizem que pessoas felizes não tem história e isso é uma baboseira. Não existe felicidade sem que se passe por muitas brigas, muitos acertos e desacertos, afinal cada um vem de uma família, cada um tem sua história de vida inicial. Digo inicial porque eu tinha dezessete e ele dezoito quando começamos a namorar e um ajudou a completar a educação e o crescimento do outro.

Aí me lembrei de todos as vezes que eu, como boa taurina estava muito bem e tranquila ele veio com um desafio, uma nova invenção para me tirar da minha zona de conforto. E cada saída dessa zona me fez crescer, muitas vezes sofrer, mas ir para frente de alguma forma.

Tudo isso veio na minha cabeça neste sábado, quando quase todas as netas estavam reunidas e com seus respectivos namorados. Eu torço muito para que elas encontrem o amor, o companheiro de todas as horas, a pessoa com a qual se vai junto na vida e isso pode parecer piegas, mas é uma realidade.

Caminhar pela longa estrada da vida junto com uma boa companhia é um privilégio. Ter com quem dividir alegrias e tristezas é maravilhoso e ter alguém para dormir junto é uma coisa muito boa.

Tudo isso tem um tempo para acabar, afinal todos vamos embora algum dia, mas enquanto estiver aqui vou aproveitar ao máximo essa felicidade de ter encontrado meu amor.